Ilícitos

De leve, grande amor, caiu o sorriso;
Cantamos o som nobre da amargura,
traçamos o destino num silêncio!
Grafamos nosso tempo nesta Terra...

Morremos de ilusão no oceano azul,
a vivência é um teatro sem fim;
Não ouço a tua voz na chuva... no céu...
Outrora nossas vozes caíam na chuva...

Teu rosto foi encenado... Um belo teatro!...
O mar nunca foi azul. Mera ilusão!
As gaivotas da Terra voam no tempo.

Fiz da voz meu silêncio... Um destino...
O túmulo? Amargura vil e pobre,
só guardo teu sorriso... A cruz do amor!...