Absinto
Minhas palavras são um afago.
Tão inebriantes como Absinto.
Carinhos que em mim mesma faço,
quando em solidão eu me sinto.
É a linguagem de minha alma,
que se sente deveras sufocada.
Que grita perdendo a calma,
suplicando a paz tão sonhada!
No vai e vem dessas ondas,
no meu verbo mais que usado,
o ritmo é o pulsar das minhas veias.
Frases são feitas sem ronda,
ditas num impulsivo palavreado,
que ora chora, ora sorri, ora homenageia.
(Desentulhando gavetas...ainda)