VOLÁTIL QUIMERA (Soneto)
VOLÁTIL QUIMERA (Soneto)
Aprisionado pelas dores, pela amargura
Coração em desalinho e desventura
Minha alma esfacelada, já em pranto
Sem alento, carpia o desencanto
Tu surgiste em minha vida dando alento
Qual flor que desabrocha na primavera
A beira de um regato calmo e lento
Semente surgida de volátil quimera
E despontando, qual sol em minha vida
Em ti, me vejo feliz e esperançoso
Liberto da amargura desvalida
Em teus braços o acalanto querida
Que tanto afeto trouxe ao desditoso
Foi um lenitivo, à alma desiludida.
São Paulo, 29/07/2008
Armando A. C. Garcia
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