VIDA INDEFINIDA (Soneto)

VIDA INDEFINIDA (Soneto)

Muito inconformada e descontente

Caminhava pela vida indiferente

Seu refúgio e, também seu confidente

Era o pastor de uma igreja de crente

Na sua trajetória indefinida

Não sentia gosto, ou gozo pela vida

Sentindo a batalha já perdida

Capitulou entregando-se, vencida.

Mas eis que, certo dia despertou

Olhando o céu, viu nele alegria

E à noite, quando o sono apertou,

Fez uma prece a Deus e a Maria

E orando, a ambos suplicou

- Novo caminho, surgiu n’outro dia !

São Paulo, 03/08/2008

Armando A. C. Garcia

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