Avisto uma janela para o céu,
Debruçu-me na balaustrada,
Me questiono onde estão as fadas?
As palavras ditas no clamor dos méis?
Ah! que encantamento que se evapora,
Se desmancha...Quedo-me a perseverar,
Nas fontes das águas tanslúcidas, e venerar,
O que ontem era brisa doce, hoje és sopro que foi embora!
Santa mãe de Deus! como entender,
Palavras ditas tão profícuas e sinceras,
Onde estás criatura? enigmática e singela?
Sei das minhas preces, das minhas linhas!
De você nada sei, apenas que és uma imagem,
Da qual guardarei numa caixinha enfeitada de miragem!