CURUPIRAS

ah! é quando Tu, assim, suspiras,
abraçada em mim, ó Bem-Amada,
que esqueço que fui dos curupiras,
e, que eu já fui, sim, alma penada;

e quando Tu me olhas com Paixão,
renovando o meu fogo meio extinto,
sinto enternecer-se a minha razão,
e, sublimar-se todo o meu instinto!

pensei eu que fosse uma quimera
a existência do Amor puro, imortal;
por esse Teu Amor estive à espera,
desde que meu corpo se fez mortal;

Tu desatarás os meus nós, romperás meus elos,
e, Contigo, cessarão todos esses meus anelos!

Moacir ad Selena 2005
brilhe a vossa LUZ!


a minha alma se consome de anelos... (Salmos 119:20)