Todos pedem socorro
Todos pedem socorro
A altiva sombra pueril de descontentamento.
Todos pedem calma,
A mínima fagulha de sofrimento
A imensidão de bocas que escondem desejos
Guardam corroídos lábios sem beijos,
Infinidades de letras de lamento
Não se curam na troca de pensamento
apenas na visão inevitável
da mente suada pelo acontecimento
e do coração macio e afável
que se enfrenta a cruz do vão momento,
levando no peito a farsa rentável
desse mundo norte-americano de preconceito