SEM CURA (cor)
(corrigido)
Nem mesmo pus a cara para fora
e já veio para cima a bordoada.
Sangria sem fim, tem de ser agora,
é onde o tudo se transforma em nada...
Aquela moça vira-se senhora
cheia de alma atarantada,
Não é uma nem duas, a toda hora
é uma legião toda, obsidiana.
Orações mais de mil em vão,
Vira fomento ao desequilíbrio,
Sem retorno cada minha oração.
“Se tem” um ser superior é o brio,
Ondas desalinhadas de furacão...
- Por mais que me aqueço mais frio.
Goiânia, 25 de janeiro de 2006.