Inspirado no poema "AMOR PÁSSARO FERIDO"
do nosso amigo Valdir Cremasco
VOA PÁSSARO FERIDO
Oiço o lamento do teu canto com emoção
Dentro do meu peito mágoas de penas
Vivem agarradas a este meu coração
Solto angustias em forma de novenas
Peço por ti e por mim em cada oração
Caída de joelhos em tardes azuis serenas
A dor é tanta! Já nem ouço a tua canção
Contigo sofrido vivo em completa aflição
Qual o teu rumo? Onde estás pássaro ferido?
Quero alar-te com as minhas silenciosas penas
Não voes triste nesse bosque de brumas perdido
Escuta! Em cada canto da árvore o rádio toca
Entre a folhagem vislumbrarás o meu rosto
Voa pássaro! Solta o teu canto oprimido
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Susana Custódio
Sintra, 30 de Julho de 2008