A paz do abraço
Quero amar-te na canção de minh’alma,
Cada segundo e instante que se passa.
Tocar-te com ternura e toda calma,
E beijar-te co’a ardência d’uma sarça.
Ter teu corpo no embalo d’uma valsa,
Tal, sereno bordando a madrugada.
Ajoelhada em entrega que transpassa,
Pra adormecer co’a aurora já raiada.
Depois quero dar-te a paz do meu abraço,
E nele, ver-te um lago na quietude.
Ainda que lá fora o vento rude,
Se perca em mil clamores e estilhaço.
Estaremos na paz deste regaço,
A decantar a vida em plenitude!
Quero amar-te na canção de minh’alma,
Cada segundo e instante que se passa.
Tocar-te com ternura e toda calma,
E beijar-te co’a ardência d’uma sarça.
Ter teu corpo no embalo d’uma valsa,
Tal, sereno bordando a madrugada.
Ajoelhada em entrega que transpassa,
Pra adormecer co’a aurora já raiada.
Depois quero dar-te a paz do meu abraço,
E nele, ver-te um lago na quietude.
Ainda que lá fora o vento rude,
Se perca em mil clamores e estilhaço.
Estaremos na paz deste regaço,
A decantar a vida em plenitude!