AMOR, O SONETO
Quando um coração se mostra embevecido
Na fecunda emoção como gentil enamorado.
Eterno se refaz, tão doce e descompassado,
Que atinge por certo a intenção se decidido.
Mostra as suas cores, arco-íris que encanta
As mentes distraídas na sublime hegemonia.
Silente se aproxima, restabelece a alegria
De uma alma que foi triste, hoje se agiganta.
Se acaso merecer a tão célere aventurança
Deixe-se levar pela magia, visível felicidade
Plena e inocente com os olhos de uma criança.
Amor que apascenta e sutil entorpece a mente
Aos poucos se refaz e fortalecido se envaidece
Esse sentimento altaneiro que provoca a gente.
Pirapora/MG, 28 de julho de 2008.