ECOS DO SILÊNCIO
Do meu silêncio, a dor é infinita.
Chego a pensar, na noite sorrateira,
que nem a mágoa da hora derradeira,
maior será, que essa dor maldita.
Neste silêncio, a minha alma grita,
na chama ardente da cruel fogueira,
que consome o sonho e a vida inteira
de quem na sorte investe a acredita.
Parece até, o pranto amargurado,
o de quem foi julgado e condenado
por um crime, do qual não tem memória.
O destino, talvez, tenha uma meta:
Manter a alma sensível do poeta,
eternamente triste e merencória.
Do meu silêncio, a dor é infinita.
Chego a pensar, na noite sorrateira,
que nem a mágoa da hora derradeira,
maior será, que essa dor maldita.
Neste silêncio, a minha alma grita,
na chama ardente da cruel fogueira,
que consome o sonho e a vida inteira
de quem na sorte investe a acredita.
Parece até, o pranto amargurado,
o de quem foi julgado e condenado
por um crime, do qual não tem memória.
O destino, talvez, tenha uma meta:
Manter a alma sensível do poeta,
eternamente triste e merencória.