TEMPESTADE NO MAR...

Em pleno verão, a bordo de um barco pesqueiro de nossa propriedade, perto do Arquipélago de Abrolhos, no extremo Sul da Bahia, depois de umas três horas de navegação, quamdo empreendíamos a viagem de volta para Caravelas, vivemos algumas horas de terror, como se estivéssemos personagens desses filmes de naufrágio, tão bem encenados pelos gênios do cinema. Lá se vão quase vinte anos! No afã de deixar minhas memórias em versos, achei por bem compor este soneto e outro poema que intitula-se "Mar em Fúria" e que publicarei ainda nesta semana.

Barra Grande, Paraíso Perdido da Baía de Camamu,

Estado da Bahia - Brasil, 4 de fevereiro de 2006.

O mar que espraia na areia

Em ondas brandas e espumas

Me lembra u´a cena tão feia,

Ondas Gigantes entre Brumas!...

Em mar aberto, bravio,

De pânico e desespero...

Nossa vida por um fio

Naquele barco pesqueiro...

Quanto horror neste cenário...

Uma espécie de Calvário

Que o destino nos pregou...

Já reféns da tempestade,

Deus! Com toda Sua Bondade

Interveio e nos Salvou!...

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 09/02/2006
Reeditado em 11/02/2006
Código do texto: T109658
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