Olhando ao céu imploro.

Como queria eu escrever sonetos,

para cantar a ti e a tua formosura.

Descrever o riso sem igual brancura,

sem nas palavras encontrar tropeços.

Ah quem me dera escrever cantigas,

de vossos olhos descrever o brilho.

Falar do amor maior, de mãe e filho,

e da dura distancia que a mim castigas.

Pedindo à Deus que a meu amor me una,

para dizer que de alegria choro.

Olhando ao céu mais uma vez imploro.

Tira do peito ó Pai esta dor aguda,

me leva pra perto da mulher que adoro.

Olhando ao céu mais uma vez imploro.