Somnum Mortis

Sonho e, então, dormirei, sem acordar

Do interno devaneio e pesadelo

De um ilusório e tétrico modelo em

Que nunca mais irei desacordar...

No somno da eternal meditação

A alma sem vida, então, vem emergindo, e

Minha alma renascida vem surgindo

Da morte, o meu momento em transição...

Mesmo cego eu enxergo o incompreendido

Olho do abismo em mim que me ascendeu

Os phantasmas em mim mesmo escondido...

Se em mim já houve luz, me escureceu

Do espírito e da mente dividido, e

Minhas trevas, então, me esclareceu.

(Angellus Lendarious)

Poeta Lendário
Enviado por Poeta Lendário em 21/07/2008
Reeditado em 24/02/2023
Código do texto: T1091364
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