Preconceito
Indômito filho da bestialidade humana,
Ignoto ser do atavismo ancestral
Residente no córtex cerebral
Da tua mente pútrida e ufana!
Ferrabrás do ostracismo,
Assassino do bom senso
Sobre o qual jogou rubro lenço
Com tênue ar vilíssimo!
Neurastênico infecto de promiscuidade
Esconjuro-te ao abrasivo inferno
Onde queimarás com teu terno,
Com tua gravata e com tua perversidade
No reino acre e mordaz
Do bestial e impiedoso Satanás!
JP15/07/08