Consciência
Mortífero ser que me sufoca
Com suas mãos de aspereza
De mórbida magreza
Os músculos de minha garganta!
Parida dos abortos mortos
De minhas feridas quimeras,
Hirtam meus pelos quando me olhas
Com seus inquisidores olhos!
Meus ouvidos sangram
Com o balburdio de seus risos
Que blasfemam meus exauridos sonhos.
__Por que não me deixam?
Já não basta o roto pesar
Noite a noite a me angustiar?!?!
JP 15/07/08