Soneto do amor aprisionado

Soneto do amor aprisionado

Olho-te e nos olhos vejo algo de distante

São teus pensamentos indo para bem longe de mim

Já não és feliz é o que diz teu semblante

Pressinto tua partida chega a hora do fim.

Ocorrem-me tantas coisas que não acham conclusão

É teu coração partindo ansiando liberdade

Reconheço ao te amar roubei-te a felicidade

Então como podes amar? Se prendi teu coração.

Hoje sei que o amor é tal qual um passarinho

Se preso a alma chora quer desatar os laços

O coração entristece transforma rir em lamento.

Se me permitisse o tempo voltar por um só momento

Dar-te-ia amor apenas, sem gaiolas ou ninhos

De certo não partirias ficarias nos meus braços.