O Observador
Pensas minha querida que alguém nota
O meu amor a sobejar de desejos
Na dor da indiferença que revolta
Pulsando no compasso dos teus beijos.
Diante das ancestrais eras piscantes
No mundo decadente de Minerva
A deusa intempestiva que conserva
Na mão de ilusionista, as dores de antes.
Na platéia tem uma beleza a observar
O sofrimento deste triste escritor
No momento ímpar de um triste sedutor.
Magicamente um poeta de tais palavras
Desatento a cultivar suas únicas lavras
No riso falso de um rosto a cativar.
DR SLIM