CISCO
O mundo é sem limite – sem aresta;
Na fresta do universo é quase nada –
Um átomo que, então, se manifesta,
Por esse macrocosmo em pavorada...
Agora ao pôr-do-sol – em minha sesta –,
Correndo pelo ar forte rajada,
De vento em pergunta a mente dada,
Que a alma sem resposta, não contesta...
Já somos um milagre um mistério,
Mas sob o espaço azul sidério,
Só uma gota, então, que devaneia...
E o sol é um só grão – um asterisco;
Se a Terra ante a galáxia é só um cisco,
Será que n’há um mund’em um grão d’areia?!...
16-17/07/08