Ronin
Antes de ver em mim o que se pensa
E sonha e enxerga [de olhos (des)vendados],
Quase infrator, podei, (fra)terno a densa
Mata que circundava o teu jardim!
Mas despi-me (antes disso) dos sobrados
Sidéreos de gentil canto (chinfrim)!
Pra ver (uma vez mais) luzir a fonte
Que mais vivos nos torna a cada instante!
E não nos faz t(r)emer a (a) noite uivante,
Antes que o sol do olhar não mais desponte!
E caio de joelhos, sim, vencido:
Só não pra te servir, mas pra ser parte
De um escudo incomum que se reparte
Quando parece nem ter protegido!
Teresina, 10-07-08