DE ALMA, CORPO E VERSO
Resguarda-me na paz de teu sorriso,
dá-me do olhar o inesperado instante,
faz-me crer que meus sonhos vão avante
de meu presente estático e conciso.
Dá-me das mãos o toque de improviso,
sem censura nenhuma, semelhante
ao terno tato da mulher amante
que faz do toque um torque decisivo.
Dá-me tua boca, para que ela guarde
um pouco da paixão que, sem alarde,
ardo no meu peito nela submerso.
Dá-me teu corpo, de desejo tanto,
dá-me teus dias de sorriso, enquanto
a ti me dou de alma, corpo e verso!
Odir, de passagem domingueira
Resguarda-me na paz de teu sorriso,
dá-me do olhar o inesperado instante,
faz-me crer que meus sonhos vão avante
de meu presente estático e conciso.
Dá-me das mãos o toque de improviso,
sem censura nenhuma, semelhante
ao terno tato da mulher amante
que faz do toque um torque decisivo.
Dá-me tua boca, para que ela guarde
um pouco da paixão que, sem alarde,
ardo no meu peito nela submerso.
Dá-me teu corpo, de desejo tanto,
dá-me teus dias de sorriso, enquanto
a ti me dou de alma, corpo e verso!
Odir, de passagem domingueira