Poréns
ao Sinhô Mayke(r)-Mosca-em-Minha-Sopa
Se as tuas mãos – desta maneira – aperto,
Será por ser – ó co(a)los meus – perverso?
Ou – por de esporão – querer ser coberto?
É gentil feitio – de um quase cowboy...
Metido – (a) cafuzo e capetão-mor...
Do Mato? Seria, em si, a Messe – e mói:
Flecha dividida – briga melhor!
Verso (h)uno – verso bárbaro e fero!
Não o que o seu veleje em pia – Uni(-)verso
Com rolha de poço – ô aperto sincero!
Mesmo eu – certa vez, lembra, irmão? Fui pego
De surpresa – um beija-flor de mosteiro(...)
A exemplo baiano e muy nobre – nêgo:
Em redonda ilha – o ex-p(r)anto é ligeiro!
Teresina, 19/03/06