MEMÓRIAS DO FUTURO
Guardo lembranças amargas do futuro,
quando bem mais puro do que sou eu era,
mas quero ter no passado, mesmo obscuro,
algum resquício da paz que não tivera.
Comparo a memória com um quarto escuro,
pleno de fantasias, sonhos e quimeras
e pelas brumas do tempo vejo um muro,
aonde a morte furtiva me espera...
Retrospectivando a vida, lá do fim,
assisti as minhas dores e ansiedades,
como retratos vãos, que eu tirei de mim.
Num porvir que se foi e já não volta mais,
pressinto-me a sós, imerso na saudade,
tecendo o futuro dos meus ancestrais.
Guardo lembranças amargas do futuro,
quando bem mais puro do que sou eu era,
mas quero ter no passado, mesmo obscuro,
algum resquício da paz que não tivera.
Comparo a memória com um quarto escuro,
pleno de fantasias, sonhos e quimeras
e pelas brumas do tempo vejo um muro,
aonde a morte furtiva me espera...
Retrospectivando a vida, lá do fim,
assisti as minhas dores e ansiedades,
como retratos vãos, que eu tirei de mim.
Num porvir que se foi e já não volta mais,
pressinto-me a sós, imerso na saudade,
tecendo o futuro dos meus ancestrais.