O V N I
Errática luz pelo céu, o meu olhar,
insiste em fixar, tão absorto e quedo,
que pensa audir a voz subliminar,
do universo sagrado dos segredos.
Pressinto-me incapaz de decifrar,
o inefável feitiço sem bruxedo,
que a retina em “zoom” pode mirar,
e trasladar-me pra longe do meu medo.
Como um “flash”, as portas da percepção,
captam indícios de outra dimensão,
a muitos anos-luz da terra insana.
É tão extasiante, que a mim tanto faz,
se a insólita nave que emana a paz,
provinda é de Órion, ou venusiana...
Errática luz pelo céu, o meu olhar,
insiste em fixar, tão absorto e quedo,
que pensa audir a voz subliminar,
do universo sagrado dos segredos.
Pressinto-me incapaz de decifrar,
o inefável feitiço sem bruxedo,
que a retina em “zoom” pode mirar,
e trasladar-me pra longe do meu medo.
Como um “flash”, as portas da percepção,
captam indícios de outra dimensão,
a muitos anos-luz da terra insana.
É tão extasiante, que a mim tanto faz,
se a insólita nave que emana a paz,
provinda é de Órion, ou venusiana...