DRAMA DE UM CAMIONEIRO
À dor do poeta Volney Braga
Caminhoneiro fui, de muitas madrugadas,
de sol abrazador, de muitas tempestades.
O vento a despertar da vida as alvoradas,
o tempo a me deixar lembranças e saudades...
Caminhoneiro fui, vaguei muitas estradas,
a carga a conduzir por campos e cidades,
sem nunca descuidar das vidas encruzadas
nem praticar, jamais, quaisquer barbaridades.
Cansadas minhas mãos, segui de verso e prosa,
deixei viver, vivi, na sina milagrosa
do antes, do depois, até no quase agora.
Há dois meses atrás, a via dolorosa:
dois caminhões, ultrapassagem perigosa,
meio de vida meu matava a minha nora!
Odir, abraçando o poeta Volney
08.07.08
À dor do poeta Volney Braga
Caminhoneiro fui, de muitas madrugadas,
de sol abrazador, de muitas tempestades.
O vento a despertar da vida as alvoradas,
o tempo a me deixar lembranças e saudades...
Caminhoneiro fui, vaguei muitas estradas,
a carga a conduzir por campos e cidades,
sem nunca descuidar das vidas encruzadas
nem praticar, jamais, quaisquer barbaridades.
Cansadas minhas mãos, segui de verso e prosa,
deixei viver, vivi, na sina milagrosa
do antes, do depois, até no quase agora.
Há dois meses atrás, a via dolorosa:
dois caminhões, ultrapassagem perigosa,
meio de vida meu matava a minha nora!
Odir, abraçando o poeta Volney
08.07.08