Na névoa úmida que desce,
Me cresce na alma, o amor,
Nas manhãs de sol...O clamor!
Desejos encarcerados,  mecere!

Já tingi as minhas rosas,
Nelas reguei com a luz a terra,
Na fartura dos desejos, encerrei a quimera!
E de braços solícitos...Ofereci ajuda honrosa!

Sentimentos translúcidos a borbulhar,
Nas lagoas transparentes, o refletir,
Das paixões inocentes...o pressentir!

Natureza mãe, a enrredar-me!
Nos canteiros da vida, a me fortificar,
Com as mãos limpas...Agradecer o purificar!