Ilusões

Oh! alma incauta e invigilante

Que te deixas prender tão facilmente

A sonhar te pões imprudente

Buscando em sonhos ilusões constante

Oh! alma pura e amante

Que teimas em buscar incoerente

Sensações por certo sem correspondente

Em devaneio louco e vacilante

Oh! alma que esqueces num instante

Valores da tua luta incessante

Para se entregar a pretensão mirabolante!

Oh! alma tola e insignificante

Por que arder de amor assim incendiante

Sem qualquer reciprocidade dignificante.

Doris Werner
Enviado por Doris Werner em 07/07/2008
Código do texto: T1069867