Ser Navegante

De vela ou motor de popa

Carrego minha pele nua.

Na luz faço minha lua,

Da poesia, minha roupa.

E pelos mares revoltos

Ou lagos de espadas perdidas,

Viajo em bites soltos

E palavras sob medidas

Navegar não é preciso.

Viver é mais conciso.

Que seja então inciso...

Alem’ar sou poeta!

De sangue e alma concreta!

Que a vida seja direta!