Volúpia
Segues-me, tão cego!
Tal qual a noite sem lua,
Corres com peito Aberto... Busca-me nua,
Na torrente do momento, me encanta não nego!
Na encruzilhada da vida,
Enxergas-me tão serena, tão confiante,
Tens-me em teus braços solenemente!
Essa força marcante, me deixa envolvida!
Me ditas todas as palavras,
E nelas guardo toda volúpia,
Do amor que nasceste na supremacia!
Na alegria retumbante,
Bates o amor mais uníssono, minha alma,
A glória mais forte, que me acalma!