AOS IMPASTORES
Ó vós idólatras e imaginosos,
seres estéreis, confusos, obscuros,
que prejulgais o que mais sois, impuros,
porque só vivei de atos sigilosos.
Santos astutos da lei, insidiosos,
vossa ovelha, pra quem posai de puros,
vê o milagre, que recebei com juros,
e não enxerga que sois os tenebrosos.
Só letras mortas espalhais ao vento.
chamai os simples e tereis no templo,
contribuintes do lucro que quereis.
Ó vós, devassos e luxurientos,
eis que vos desvenda um novo tempo!
E sem a vossa máscara, caireis...
Ó vós idólatras e imaginosos,
seres estéreis, confusos, obscuros,
que prejulgais o que mais sois, impuros,
porque só vivei de atos sigilosos.
Santos astutos da lei, insidiosos,
vossa ovelha, pra quem posai de puros,
vê o milagre, que recebei com juros,
e não enxerga que sois os tenebrosos.
Só letras mortas espalhais ao vento.
chamai os simples e tereis no templo,
contribuintes do lucro que quereis.
Ó vós, devassos e luxurientos,
eis que vos desvenda um novo tempo!
E sem a vossa máscara, caireis...