ORAÇÃO DOS FAMINTOS
Oh, pai nosso, que sempre estás no céu,
crucificado, morto e sem nome,
dizei-me se é verdade tanta fome
e só fartura a poucos, tanto mel...
Quando será a vez dos humilhados,
daqueles que exalam o último alento,
buscando no teu olhar um alimento,
já que na terra não foram saciados.
Pão nosso de cada dia que nos falta,
vedes quem tanto acumula e se exalta
e ainda busca a terra prometida.
Recebeu a terra, o poder e a sorte;
quem sabe um dia lhe devolva a morte
toda amargura que causou na vida...
Oh, pai nosso, que sempre estás no céu,
crucificado, morto e sem nome,
dizei-me se é verdade tanta fome
e só fartura a poucos, tanto mel...
Quando será a vez dos humilhados,
daqueles que exalam o último alento,
buscando no teu olhar um alimento,
já que na terra não foram saciados.
Pão nosso de cada dia que nos falta,
vedes quem tanto acumula e se exalta
e ainda busca a terra prometida.
Recebeu a terra, o poder e a sorte;
quem sabe um dia lhe devolva a morte
toda amargura que causou na vida...