FALAR...ESCREVER...
FALAR...ESCREVER...
Falar, pode ser a arte de esconder
o nosso sentir, o nosso pensamento...
Outra coisa bem diferente é escrever,
abrir o coração, expor o sentimento!
Mostrar o que foi e até o que não foi.
Chorar o que não foi e podia ter sido.
Dissecar a lucidez, apesar do que dói,
tocando assim o coração adormecido!
Poetando, toca-se de novo a emoção
e de estarmos vivos, se tem a sensação.
É o grito calado que não se cala mais...
São as lágrimas enxutas, reprimidas,
quais avalanchas violentas, incontidas!
Por mais que jorrem, não serão demais...