Se bem um encanto, o amor lembra o cristal
posto que frágeis e fácil se despedaçam;
perecendo o sentimento é o fim do casal,
fragmentos da fina peça não se colam

Quebrando, vira pó o fino material
impossível tê-lo puro como antes
se dessa forma acaba o belo cristal
evapora-se o amor em vôos rasantes

Tênue é a fronteira a limitar o ódio e o amor
e o que era só felicidade se faz dor;
no mesmo diapasão fenece o cristal

Em milhares de cacos se transformando,
quebrado, vai como água derramando
e, como outrora, não voltará a ser igual
Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 02/07/2008
Reeditado em 30/09/2021
Código do texto: T1062141
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