Os anjos
Minha alma ficou tão pequena hoje!
Senti-me vazio, tão solitário, frágil, um sopro!
Falar seu nome me acalma; relembrar seus traços...
Seu olhar, suas mãos, então eu vejo seu coração.
Seu doce beijo, tão meiga quando deseja.
Esta estrada solitária, eu encho com você.
Mesmo a noite mais escura fica com tanta luz.
E a lua que se escondia vem me ver radiante...
Por entre as árvores neste campo eu danço!
Parece loucura, mas seu nome é música...
Quantas flores que brotaram assim do nada!
Eu lhe encontrei entre as rosas e os pássaros...
Entoam em coro, revoam sobre minha alma.
Os anjos, com as liras nas mãos, cantam o seu nome!