Os anjos

Minha alma ficou tão pequena hoje!

Senti-me vazio, tão solitário, frágil, um sopro!

Falar seu nome me acalma; relembrar seus traços...

Seu olhar, suas mãos, então eu vejo seu coração.

Seu doce beijo, tão meiga quando deseja.

Esta estrada solitária, eu encho com você.

Mesmo a noite mais escura fica com tanta luz.

E a lua que se escondia vem me ver radiante...

Por entre as árvores neste campo eu danço!

Parece loucura, mas seu nome é música...

Quantas flores que brotaram assim do nada!

Eu lhe encontrei entre as rosas e os pássaros...

Entoam em coro, revoam sobre minha alma.

Os anjos, com as liras nas mãos, cantam o seu nome!

Brutus (Anjo Azul)
Enviado por Brutus (Anjo Azul) em 02/07/2008
Reeditado em 07/07/2008
Código do texto: T1061945
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