Complacente com meus delitos,
Sem o inefável pretexto indolente.
Esta pérola tão anil dos teus olhos.
Estes que adornam o corpo perene.
Uma alma com tantos desacertos,
O encimar em asas e um palpite.
O ultraje ao princípio dos estímulos,
Que trazem da essência o limite.
E então do auspício pairou a lua.
Enlaçando o entardecer envolvente,
Delineando o céu em formosura.
Pois na exaltação incólume e nua,
Abandonei o efêmero e o inexeqüível.
Dito enfim que tu sejas tão Pura.