Tento

Tento de toda forma esquecer o passado

E entendo que a cada passo não me sinto

Enquanto finjo a alegria do meu lado

Deságua-me um lago, a tristeza e eu indo

Tento de todas as maneiras não lembrar

De a desilusão me quebrantar, me entrego

E certamente me emprego ao vil penar

Uma mera tenda armar dentro do meu ego

Tento esquivar-me da verdade a vacilar

Mas meu espelho retrata a ilusão passiva

Extremamente altiva nem vem me aliviar

Tento de forma alguma ter o alento

Procurar a contento, à paz me amarrar

Por mais que eu não queira amar, tento

Paulo Poeta
Enviado por Paulo Poeta em 02/07/2008
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