Quero andar sobre floridas estradas
e deixar as marcas dos meus pés no relvado,
percorrendo as matas enlameadas,
as chuvas escorrendo do céu nublado

E assim sentir o odor das flores nos prados
espalhando no espaço seu perfume,
nos matagais nunca antes desbravados,
esquecendo os resquícios do queixume

É certo, essa estrada não leva a nada
é somente curso de rota desviada,
mas nos sonhos não é assim que nós sentimos?

Por que buscar sempre o prático e o concreto?
Não somos robôs movidos por decreto
É fraqueza o sonho e a quimera? Assumimos!
Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 01/07/2008
Reeditado em 09/07/2008
Código do texto: T1060630
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