GLÓRIA MOMENTÂNEA
Descobre e vai fruir o dom que então manobre,
pois nobre vive em terras que a visão não cobre.
E o dobre quando soa, sempre é pertinente
se há gente a dançar valsa, num salão nitente.
Pressente o governante o que deseja o povo:
o novo e verdadeiro engenho e o tal renovo...
O ovo do futuro, onde haja de sobejo,
ensejo de encontrar o prêmio e, antevejo,
cortejo em tom real. Grande acontecimento!
Alento para a plebe e a posse de um momento,
isento em sua pompa; galante sem que sobre
um cobre para usar... O humilde se descobre
e encobre, dessa forma, o olhar que, incipiente,
desdobre sobre o reino e muito mais a frente.
Descobre e vai fruir o dom que então manobre,
pois nobre vive em terras que a visão não cobre.
E o dobre quando soa, sempre é pertinente
se há gente a dançar valsa, num salão nitente.
Pressente o governante o que deseja o povo:
o novo e verdadeiro engenho e o tal renovo...
O ovo do futuro, onde haja de sobejo,
ensejo de encontrar o prêmio e, antevejo,
cortejo em tom real. Grande acontecimento!
Alento para a plebe e a posse de um momento,
isento em sua pompa; galante sem que sobre
um cobre para usar... O humilde se descobre
e encobre, dessa forma, o olhar que, incipiente,
desdobre sobre o reino e muito mais a frente.
Fragmento adaptado da Coroa de Sonetos “Anelos”:
Soneto Mestre retirado do tópico sonetos.
Amargo, Nilza Azzi, Carlos Alberto Fiore, Paulo Camelo, Ronaldo Rhusso
Criação coletiva com mote de Ronaldo Rhusso.
http://www.recantodasletras.com.br/forum/index.php?topic=594.msg120414#msg120414
http://www.recantodasletras.com.br/forum/index.php?topic=3958.0