ESPAÇO LUZENTE
Recubra um novo reino, e muito mais à frente,
a lente de um olhar, bondoso e consciente.
Silente guarde a fé, noção de um bom futuro
e o puro silenciar lhe traga o lento apuro...
Seguro seja o som da voz que for ao ar,
no mar da melodia a assim reverberar,
do lar da sua infância, a mais doce lembrança...
Alcança no seu imo, os fios com que ora trança
e avança a imensa teia, morada sob o azul,
no sul branco e distante, em que tornou-se êxul,
paul abandonado e escolha consciente.
É crente na ventura: atesta abertamente
ciente de um espaço, um mundo em sua mente,
latente qual recanto belo e tão luzente!
Recubra um novo reino, e muito mais à frente,
a lente de um olhar, bondoso e consciente.
Silente guarde a fé, noção de um bom futuro
e o puro silenciar lhe traga o lento apuro...
Seguro seja o som da voz que for ao ar,
no mar da melodia a assim reverberar,
do lar da sua infância, a mais doce lembrança...
Alcança no seu imo, os fios com que ora trança
e avança a imensa teia, morada sob o azul,
no sul branco e distante, em que tornou-se êxul,
paul abandonado e escolha consciente.
É crente na ventura: atesta abertamente
ciente de um espaço, um mundo em sua mente,
latente qual recanto belo e tão luzente!
Fragmento adaptado da Coroa de Sonetos “Anelos”:
Soneto Mestre retirado do tópico sonetos.
Amargo, Nilza Azzi, Carlos Alberto Fiore, Paulo Camelo, Ronaldo Rhusso
Criação coletiva com mote de Ronaldo Rhusso.
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