TRISTEZA
TRISTEZA
Viagem monótona, oca, triste e vazia.
A estrada de sinuosas curvas e belas
quedas d’águas, agora silentes, frias,
Nela não existe brilho, nem calor, de dia.
Sequer beleza do sol, fugidio, no poente.
As sombras das acácias, centenárias,
Agora, são mais intensas, tristes e
deprimentes, por não poder revê-la.
Ao seu lado me encontro. Tão perto e ainda
mais distante que outrora, a vejo agora,
por deixar escapar-te d’entre próprios dedos.
Assim, cabisbaixo, tristonho, nesses aedos
acato suas queixas; não vê-la, não tê-la...
Aceito conter-me, mas nunca esquecê-la!
Urias Sérgio de Freitas