ENCANTO E CIRCUNSTÂNCIA
Se rara e mui fortuita é a vida que depara,
não pára de seguir em busca da mais cara
e rara das belezas que a esse mundo trouxe.
Se pôs-se a relembrar um verso triste e doce,
criou-se ao seu redor um sonho delirante!
E amante desse mundo onírico, perante
a errante fala, a falsa trilha a ser seguida...
Erguida a palma, teima em aplicar-se à vida.
Convida ao seu regalo tudo que convém
e sem nenhum pudor recusa o que não tem,
Alguém que possa dar-lhe aquilo que procura.
Escura, a noite envolve a sua vã loucura.
A pura vanidade, horror de última instância,
tomara fosse encanto e apenas circunstância!
Se rara e mui fortuita é a vida que depara,
não pára de seguir em busca da mais cara
e rara das belezas que a esse mundo trouxe.
Se pôs-se a relembrar um verso triste e doce,
criou-se ao seu redor um sonho delirante!
E amante desse mundo onírico, perante
a errante fala, a falsa trilha a ser seguida...
Erguida a palma, teima em aplicar-se à vida.
Convida ao seu regalo tudo que convém
e sem nenhum pudor recusa o que não tem,
Alguém que possa dar-lhe aquilo que procura.
Escura, a noite envolve a sua vã loucura.
A pura vanidade, horror de última instância,
tomara fosse encanto e apenas circunstância!
Fragmento adaptado da Coroa de Sonetos “Anelos”:
Soneto Mestre retirado do tópico sonetos.
Amargo, Nilza Azzi, Carlos Alberto Fiore, Paulo Camelo, Ronaldo Rhusso
Criação coletiva com mote de Ronaldo Rhusso.
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