EVOLUÇÃO POÉTICA
Eu no meu quarto escrevo os poemas no sigilo
Da lua. Refletida da sua luz tão singela.
Luz que me acalma me protege e me dá asilo
Da triste saudade de não estar com ela.
Noite serena e calma. Noite cheia de estrelas
Noite em que ouço os sons estridentes dos grilos
Como orquestra que em seus tons sempre nivela
Meu ritmo cardíaco pra pulsar no estilo.
Mas a emoção salienta a flor da minha pele
Meus tristes versos vêem a explodir em êxtase
Como o ferver d’água em ebulição total
Mas o que acontece comigo não se expele
Pois é tão fraca como a lua mudando de fase
E meu silente coração finda mortal...
(soneto feito em 2006)