EVOLUÇÃO POÉTICA

Eu no meu quarto escrevo os poemas no sigilo

Da lua. Refletida da sua luz tão singela.

Luz que me acalma me protege e me dá asilo

Da triste saudade de não estar com ela.

Noite serena e calma. Noite cheia de estrelas

Noite em que ouço os sons estridentes dos grilos

Como orquestra que em seus tons sempre nivela

Meu ritmo cardíaco pra pulsar no estilo.

Mas a emoção salienta a flor da minha pele

Meus tristes versos vêem a explodir em êxtase

Como o ferver d’água em ebulição total

Mas o que acontece comigo não se expele

Pois é tão fraca como a lua mudando de fase

E meu silente coração finda mortal...

(soneto feito em 2006)

zizo
Enviado por zizo em 23/06/2008
Código do texto: T1047107
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