SONETO DE AMOR

Olhe! Ele não vem resplandecente

nem sempre, mas fica palpitante,

tumultuando o dia a dia da gente

na imaginação batendo intrigante

Vem manso! Quando se dá conta

envolveu, tomou todo o seu espaço

e se não bem preenchido, desaponta

parecendo um nó sem seu laço.

Se recíproco, voam cometas no céu,

horizontes ficam pertos, logo ali

ao alcance, a felicidade será perene.

De outro modo, virá tristeza a granel,

o comportamento de um quase zumbi

até que outro amor surja e nos acene.

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 22/06/2008
Reeditado em 22/06/2008
Código do texto: T1046179
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