SONETO DE AMOR
Olhe! Ele não vem resplandecente
nem sempre, mas fica palpitante,
tumultuando o dia a dia da gente
na imaginação batendo intrigante
Vem manso! Quando se dá conta
envolveu, tomou todo o seu espaço
e se não bem preenchido, desaponta
parecendo um nó sem seu laço.
Se recíproco, voam cometas no céu,
horizontes ficam pertos, logo ali
ao alcance, a felicidade será perene.
De outro modo, virá tristeza a granel,
o comportamento de um quase zumbi
até que outro amor surja e nos acene.