6ª Corda

O seu som é tão grave, eterno bordão

Amarga a morte do fim de seus primos

O primeiro e o segundo tão frágeis e finos

Padecem aos poucos no meu violão

Com forças suportas o poder da canção

Que tantas pelejas que tu agüentastes

A frieza terrível de agudos trastes

Não levam teu fim com a força da mão

Tu és um guerreiro, um safo imortal

Tocado num bar, num show, num sarau

Sonorizando altivo o que o poeta dirá

Apesar da morte de algum parente

Tu ainda se mostra bravo e contente

Vibrando num braço de jacarandá