Das (f)arpas
Parnasiano apático e enrustido
Co'as Vênus em um lago transparente
Que jamais verão (mesmo hoje) um vestido.
Nem vim pra enluarar, mas pra jogar
Sol na ferida em pus a que tapamos
O nariz com os mais risonhos ramos
E incertos vitrais de umbra secular!
Que disse eu? Vem, de bem longe, o fedor!
Mas demos, sim, bananas aos macacos
Velhos que atiram, lá do alto, os mais fracos
...Que asas ruflarão, seja como for.
Por isto é que, de puto (esperto), eu chispo
De austeras catedrais (pra mais na frente,
Nunca me ver beijando o anel de um bispo)!
a 20/06/08