MOÇO !

MOÇO !

Moço, vês aquele velhinho ali sentado

Esmolando as migalhas de quem passa

Já teve mais de mil obreiros registrado

E, perdeu tudo num jogo de trapaça

Pelas ruas vive agora de caridade

Sem teto, sem mulher, e sem ninguém

Sofrendo os esgares da sociedade

Sem amparo fica só, nesse vaivém.

As coisas do passado, são no presente

O reflexo neste mundo de ironia

Repercutem nos caminhos, logo à frente

Parece um mundo de pura fantasia

Deixando a alma alegre descontente

No duro jeito que a todos comovia

São Paulo, 17/06/2008

Armando A. C. Garcia

E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

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Armando Augusto Coelho Garcia
Enviado por Armando Augusto Coelho Garcia em 17/06/2008
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