INSONETO SÁTIROS AIS EM UM JARDIM SECRETO

Sátiros ais em um jardim secreto

Atirei-me no covil profundo de teu olhar

Casto-castanho-vermelha-flor

E fui amarrado com correntes no aço-pecado

De minha tua carne pétalas, fragrâncias.

Vi as asas de tua loucura alçar vôo murmuroso.

Ao ser sentir invadidamente

Completa pelo ardor brutal

De meu corpo petrificado, pulsante, alado.

Ancorei meu corsário errante

Em teu porto descanso beijos florais

E hasteei a bandeira de tua eternidade

Dos silenciados pudores sátiros

Mas! Ainda desejo o vulcano sabor

De teus picos em primavera.

augustopoeta
Enviado por augustopoeta em 15/06/2008
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