LIVRA-ME DO CÉU, SENHOR!
Rogo a Ti, Senhor! Na fria solidão:
Ouve a voz do teu filho tão revel,
que com veemência desistiu do céu;
não me condenes nunca à salvação.
Perdoa se fiz prece, jura e oração,
se não fui ímpio, ateu e nem incréu,
se tantos vicios larguei e fui fiel;
ansioso espero Tua condenação.
Pois no inferno reina mais verdade,
mais alegria, mais cor, mais liberdade,
do que “na paz” de certos ambientes...
Posso sofrer Senhor! Gritar, penar...
A maldição que não vou suportar,
é um segundo sequer no céu dos crentes.
Rogo a Ti, Senhor! Na fria solidão:
Ouve a voz do teu filho tão revel,
que com veemência desistiu do céu;
não me condenes nunca à salvação.
Perdoa se fiz prece, jura e oração,
se não fui ímpio, ateu e nem incréu,
se tantos vicios larguei e fui fiel;
ansioso espero Tua condenação.
Pois no inferno reina mais verdade,
mais alegria, mais cor, mais liberdade,
do que “na paz” de certos ambientes...
Posso sofrer Senhor! Gritar, penar...
A maldição que não vou suportar,
é um segundo sequer no céu dos crentes.