LIVRA-ME DO CÉU, SENHOR!



Rogo a Ti, Senhor! Na fria solidão:
Ouve a voz do teu filho tão revel,
que com veemência desistiu do céu;
não me condenes nunca à salvação.


Perdoa se fiz prece, jura e oração,
se não fui ímpio, ateu e nem incréu,
se tantos vicios larguei e fui fiel;
ansioso espero Tua condenação.


Pois no inferno reina mais verdade,
mais alegria, mais cor, mais liberdade,
do que “na paz” de certos ambientes...


Posso sofrer Senhor! Gritar, penar...
A maldição que não vou suportar,
é um segundo sequer no céu dos crentes.



Ravatsky
Enviado por Ravatsky em 15/06/2008
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