Soneto I

No árido das folhagens esquecidas

D’onde já jorrara d’uma alma terna

Que de ritidomas então jamais suprida

Nutriria a vida com teu endosperma

Plangente broto! Não germinarias

O ruflar de asas deixara-te ao mar

Se afundo em medo, já não subirias

Tua cova estava por ali ficar

Pois despedaçai! Que é esta tua sina

Encolhas-te ao tamanho d’um pomo

Finaliza Gaia! Tua matéria prima!

Tua nervura estancas, ao cair d’outono

Finaliza Gaia! Tua menina!

Termina a filha em final medonho!